75 anos de inovação: A história do café em sachê

K Cyrus Melikan e seu parceiro de Força Aérea na Segunda Guerra Mundial, Lloyd Rudd, tiveram uma brilhante ideia há quase 75 anos. E se eles pudessem servir doses únicas de café para qualquer pessoa e em qualquer lugar? Até então, o café era preparado em grandes cafeteiras com capacidade para preparar muitos litros de café de uma só vez. Melikan e Rudd criaram então o Kwik-Kafe, um líquido concentrado de café congelado para produzir, de maneira rápida, café quente e em doses únicas para máquinas de bebidas em todo os Estados Unidos e Europa.

Mas o Kwik-Kafe não era bom o suficiente. Cyrus queria preparar café fresco, uma dose de cada vez. Então, durante um voo para Chicago em 1959, ele teve a ideia de um sachê de papel. Com essa ideia simples, agora o café poderia ser preparado ainda fresco e uma dose de cada vez em apenas alguns segundos ao invés de esperar um longo tempo para preparar litros de café de uma só vez. Conveniente, mais rápido, mais simples, mais limpo e sem desperdício!

A partir dessa época, a tecnologia começou a ser utilizada para espressos e desde então centenas de bilhões de sachês foram consumidos ao redor do globo. O café moído é armazenado entre duas folhas de papel filtro biodegradável, podendo ser dose única ou dupla de espresso. Para preservar a qualidade do café, é inserido nitrogênio na embalagem individual.

A vantagem óbvia do sachê em relação às cápsulas é o impacto ambiental muito menor, além do sabor incomparável. Sachês são fáceis de usar, eficientes, têm ótimo custo benefício e fazem pouca sujeira. Os sachês oferecem uma maneira rápida e fácil de servir doses únicas de café espresso.